quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Pecado Mortal



Não acreditei quando vi na TV "Mãe mata filho de oito meses". Eu estava só de passagem pela copa da empresa em que trabalho quando me deparei com o que era noticiado noprograma de TV “Cidade Alerta”. O cúmulo da degeneração dos valores. O mais incrível foi a frieza e a indiferença da maldita, ou melhor, da bendita, pois, a infeliz repetia roboticamente "só Deus poderá me julgar" ou então "estou arrependida e por isso ele irá me perdoar". Lembrei-me prontamente do "Boca do inferno" Gregório de Mattos:

"Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa piedade me despido,
Porque quanto mais tenho delinqüido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado ...”

É verdade meus amigos, a vida imita a arte e tamanha é a semelhança, que vivenciamos um show de horrores. A peça intitula-se "Marketeiros do Diabo" e a cada ato somos atraídos ao palco para atuar como figurantes de nós mesmos. Nossas vidas passam diante de nossos olhos que cegados pela luxúria e pela vaidade piscam vagarosamente fora do ritmo dos nossos aplausos que exaltam a autoflagelação de nossa alma.
Diferente do que, assim com ela, muitos pensam, eu sonho que ela pague na mesma moeda e que Deus julgue a sua alma, pois seu corpo, antes de apodrecer sob sete palmos de areia, é réu confesso e através deste será julgada por nós “... à César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Sendo assim, condeno teu corpo à morte. A tua alma, fica a encargo de Deus.

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