
Não acreditei quando vi na TV "Mãe mata filho de oito meses". Eu estava só de passagem pela copa da empresa em que trabalho quando me deparei com o que era noticiado noprograma de TV “Cidade Alerta”. O cúmulo da degeneração dos valores. O mais incrível foi a frieza e a indiferença da maldita, ou melhor, da bendita, pois, a infeliz repetia roboticamente "só Deus poderá me julgar" ou então "estou arrependida e por isso ele irá me perdoar". Lembrei-me prontamente do "Boca do inferno" Gregório de Mattos:
"Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa piedade me despido,
Porque quanto mais tenho delinqüido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado ...”
É verdade meus amigos, a vida imita a arte e tamanha é a semelhança, que vivenciamos um show de horrores. A peça intitula-se "Marketeiros do Diabo" e a cada ato somos atraídos ao palco para atuar como figurantes de nós mesmos. Nossas vidas passam diante de nossos olhos que cegados pela luxúria e pela vaidade piscam vagarosamente fora do ritmo dos nossos aplausos que exaltam a autoflagelação de nossa alma.
Diferente do que, assim com ela, muitos pensam, eu sonho que ela pague na mesma moeda e que Deus julgue a sua alma, pois seu corpo, antes de apodrecer sob sete palmos de areia, é réu confesso e através deste será julgada por nós “... à César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Sendo assim, condeno teu corpo à morte. A tua alma, fica a encargo de Deus.
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